sexta-feira, 28 de setembro de 2012









  História


A Moldávia foi ocupada pelos romanos no séc.I d.C. e por povos eslavos nos séculos IX e X. Tornou-se num principado em 1359. Ao longo dos séculos esteve sob o domínio da Hungria, do Império Otomano (Turquia) (séc.XVI-XIX).Uma grande parte do território deste principado em 1812 foi anexada pela Rússia, com o nome de Bessarábia. Em 1862 a outra parte integrou-se na Roménia.

Na Bessarábia, em 1854, o russo tornou-se no idioma oficial, sendo o moldavo proibido nas escolas. Em 1871 tornou-se numa região do Império Russo. A igreja da Bessarabia ficou na dependência do patriarca de Moscovo. 
Após a I Guerra Mundial, em 1918, a Bessarábia junta-se à Roménia, mas a Russia não desistiu da Moldávia. Em 1924 é criada a República Autónoma Soviética Socialista de Moldávia no interior da Ucrânia, com apenas 7.516 km² e menos de um terço de população moldava. Durante a II Guerra Mundial, em 1940, a Moldávia acaba por ser integrada na Ucrânia que então fazia parte da antiga União Soviética. Esta integração foi particularmente violenta
Na sequência da Queda do Muro de Berlim (1989), ressurge a questão da independência. Em 1991 a Moldávia torna-se num estado independente, o que desencadeou de imediato conflitos militares. Na primeira metade em 1992, fizeram 1000 mortos e 130.000 deslocados e refugiados, envolvendo as tropas russas que intervieram sob o pretexto de estarem a proteger a minoria russa. No ano seguinte, os moldavos recusam a proposta de reunificação com a Roménia.



Hino da Moldávia (adoptado em 1994).


Limba noastra
Limba noastră-i o comoară

În adâncuri înfundată

Un şirag de piatră rară

Pe moşie revărsată.

Limba noastră-i foc ce arde

Într-un neam, ce fără veste

S-a trezit din somn de moarte

Ca viteazul din poveste.

Limba noastră-i numai cântec,

Doina dorurilor noastre,

Roi de fulgere, ce spintec

Nouri negri, zări albastre.

Limba noastră-i graiul pâinii,

Când de vânt se mişcă vara;

In rostirea ei bătrânii

Cu sudori sfinţit-au ţara.

Limba noastră-i frunză verde,

Zbuciumul din codrii veşnici,

Nistrul lin, ce-n valuri pierde

Ai luceferilor sfeşnici.

Nu veţi plânge-atunci amarnic,

Că vi-i limba prea săracă,

Şi-ţi vedea, cât îi de darnic

Graiul ţării noastre dragă.

Limba noastră-i vechi izvoade.

Povestiri din alte vremuri;

Şi citindu-le 'nşirate, -

Te-nfiori adânc şi tremuri.

Limba noastră îi aleasă

Să ridice slava-n ceruri,

Să ne spiue-n hram şi-acasă

Veşnicele adevăruri.

Limba noastră-i limbă sfântă,

Limba vechilor cazanii,

Care o plâng şi care o cântă

Pe la vatra lor ţăranii.

Înviaţi-vă dar graiul,

Ruginit de multă vreme,

Stergeţi slinul, mucegaiul

Al uitării 'n care geme.

Strângeţi piatra lucitoare

Ce din soare se aprinde -

Şi-ţi avea în revărsare

Un potop nou de cuvinte.

Răsări-va o comoară

În adâncuri înfundată,

Un şirag de piatră rară

Pe moşie revărsată.


Tradução
Um tesouro é a nossa língua que aumenta

De sombras profundas do passado,

A cadeia de pedras preciosas que se espalharam

Por todas as partes da nossa terra antiga.

Uma chama ardente é a nossa língua

Entre umas pessoas que se acordam

De um sono mortal, nenhum aviso,

Como o homem valente das histórias.

A nossa língua é feita de canções

Dos desejos mais profundos da nossa alma,

Relâmpago de iluminar o batimento prontamente

Por nuvens escuras e horizontes azuis.

A nossa língua é a língua de pão

Quando os ventos sopram pelo Verão,

Proferido pelos nossos avoengos quem

Abençoado o país pelo seu trabalho.

A nossa língua é a folha mais verde

Das florestas eternas,

As ondulações de Nistru de rio doces

Esconder estrelinha brilhante e brilhante.

Não profira nenhum grito mais amargo agora

Aquela língua sua é demasiado pobre,

E você verá com que abundância

Fluxo as palavras do nosso país precioso.

A nossa língua é cheia de lendas,

Histórias dos dias dos velhos.

Ler um e logo o outro

Faz um tremor, tremer e gemer.

A nossa língua é escolhida

Levantar louvores até o céu,

Proferir com fervor constante

As verdades que nunca deixam de chamar com sinal.

A nossa língua é mais do que sagrada,

Palavras de homilias dos velhos

Chorado e cantado perpetuamente

Nos domicílios das nossas gentes.

Ressuscite agora esta língua nossa,

Enferrujado pelos anos que passaram,

Remova esfregando a sujeira e o molde que se reuniu

Quando esquecido pela nossa terra.
 

Reúna agora a pedra brilhante,

Pegar luz brilhante do sol.

Você verá o infinito submergir

De novas palavras aquele excesso.

Um tesouro aparecerá prontamente

De sombras profundas do passado,

A cadeia de pedras preciosas que se espalharam

Por todas as partes da nossa terra antiga.

 

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